Que mulher nunca participou de bate-papos com outras mulheres sobre a vida íntima e saiu mais confusa do que estava antes?
É normal que durante momentos de troca como esses, sejamos confrontadas por experiências e hábitos muito diferentes dos nossos! Sempre encontramos algumas polêmicas, costumes curiosos e até muitos aprendizados. E no que se refere à esfera mais privada da nossa vida, surgem mais questões ainda! Pode ser que haja aquela tia que afirma com unhas e dentes que o correto é lavar a vagina com o chuveirinho; ou aquela amiga que usa talco na vulva no pós-banho e diz funcionar super bem!
Por isso, a Dita Cuja vem conversar hoje sobre como fazer a higiene íntima corretamente e de forma segura para a sua saúde. Vamos dar adeus para todas as dúvidas e mitos que cercam esse tema que pode ainda ser bastante complexo para muitas mulheres.
Passo 1: nunca lavar a vagina!
Pera aí, como assim?
Isso mesmo que você acabou de ler. Existem diferenças muito importantes que devem ser destacadas quando se trata de higiene íntima: vulva é a região externa; vagina se refere ao canal interno!
Mas por que não lavar a vagina, então?
A grande questão é que a vagina não precisa ser limpa. Nosso corpo é tão sábio que o canal vaginal possui seu próprio sistema de autolimpeza! Ele mesmo faz todo o serviço, nós não precisamos intervir de nenhuma maneira.
Certo, mas e se eu quiser lavá-la? Não me sinto confortável, 100% limpa...
Não é recomendado! Além do fato de que a vagina é autolimpante, ela também possui sua produção específica de mucos e sua microbiota normal. A presença e fricção da água e/ou sabonetes retira boa parte da mucosa e das bactérias naturais que ali vivem. E um sistema em desequilíbrio só tende a nos trazer malefícios. Existem bactérias que estão ali especificamente para impedir o crescimento de micro-organismos indesejados, como fungos... Lembra da candidíase? Então! Imagina a confusão se retirarmos essa barreira protetora natural!
A verdade é que precisamos desconstruir o conceito infeliz que foi incutido ao longo dos anos no pensamento da sociedade de que a vagina (e tudo relacionado a ela) é suja! Ela não é! Tanto que possui seu próprio meio de higienização natural. Que outra parte do corpo faz isso?
Passo 2: lavar a vulva com água e um produto suave!
Já a parte externa, a vulva, requer outros cuidados! Ela pode acumular suor, e até um ‘sebinho’. No período menstrual também acumula alguns coágulos de sangue. Além disso, está muito próxima a região do ânus e, portanto, devemos higienizá-la diariamente. O recomendado é lavá-la com água e produtos de composição leve, composições muito abrasivas podem causar alergias e promover irritações.
Passo 3: utilizar produtos que respeitem o pH natural
Além de suave, o produto escolhido deve possuir pH semelhante ao pH da pele da vulva, que fica em torno de 4|4,5. Isso pois expor a região íntima a produtos com pH neutro (igual a 7) ou alcalino (maior que 7) promove um aumento do pH local, ocasionando sintomas como coceiras, odores não naturais e ardências. Isso também explica o porquê não devemos utilizar sabonetes em barra ou sabonetes de bebê! Os sabonetes em barra, para serem produzidos, passam por um processo chamado saponificação, o que eleva seu pH para níveis básicos, acima de 7. Já os sabonetes de bebê com pH neutro, mesmo que líquidos, não possuem o valor de pH adequado, como vimos anteriormente.
Passo 4: optar por produtos naturais
Dê sempre preferência a produtos com formulações mais naturais e mais simples! Muitas vezes, produtos com listas de ingredientes enormes possuem compostos desnecessários e alergênicos, que ficam camuflados em meio à massa de informações. Já produtos mais naturais tendem a ter uma lista de ingredientes mais enxuta e com bons ativos, com menor probabilidade de serem encontradas substâncias causadoras de alergias, coceiras, entre outros!
Passo 5: secar bem após o banho e hidratar.
Após a higienização, devemos enxugar suavemente a região íntima, cuidando para que fique bem seca! O excesso de umidade nessa região pode causar distúrbios e incômodos, como a candidíase. Além disso, é importante utilizar produtos hidratantes específicos para essa região para proteger a barreira natural da pele. Prefira hidratantes de rápida absorção com ativos oxidantes e reepitelizantes. É o que chamamos de básico bem-feito! Uma higienização correta e suave somada à hidratação dessa área são tudo o que você precisa para uma ppk super saudável!
A Dita Cuja desenvolve produtos que atendem com eficácia e segurança as especificidades da região íntima! A espuma suave de higiene íntima Dita Cuja possui uma fórmula leve, uma textura suave e o pH regulado naturalmente pelo vinagre de maçã, de forma que fique bem semelhante ao nosso pH fisiológico! Além disso, possui em sua formulação o extrato de romã, que possui atividade antimicrobiana, auxiliando na manutenção da flora natural e o óleo de calêndula, um excelente anti-inflamatório natural.
Já o sérum 12 em 1 possui como um dos seus muitos benefícios, intensa hidratação antioxidante, com uma absorção super-rápida! Possui ativos como o óleo de coco, óleo de semente de uva e óleo de buriti, que promovem uma pele realmente cuidada e hidratada!
Ambos irão te ajudar a cuidar da melhor forma possível da sua dita! Cuidar da dita cuja é cuidar do corpo todo! <3