Líquen escleroso e qualidade de vida: como lidar de modo mais leve com essa condição?
O líquen escleroso é uma condição ainda pouco conhecida e discutida, mas que pode afetar significativamente a vida de quem a possui. Por isso, conhecer seu corpo e saber identificar os sinais quando há algo de errado é super necessário - e o diagnóstico clínico por um profissional capacitado é tão importante quanto.
Iniciar o tratamento o mais cedo possível será um passo essencial para conter a progressão da doença e garantir uma vida mais tranquila e com qualidade. Vamos entender um pouquinho melhor?
Primeiramente, como identificar o líquen escleroso?
Os sintomas se manifestam geralmente na região íntima e perianal, com coceira intensa, lesões na pele ou fissuras. Em alguns casos, também pode ocorrer desconforto ao urinar e dores durante as relações sexuais, bem como atrofia na região íntima.
É uma doença que afeta de maneira predominante mulheres que estão na menopausa. Homens e mulheres de outras idades também podem ser afetados, mas são casos mais raros.
O líquen escleroso é uma doença transmissível?
Não, não é transmissível! Os estudos realizados até o momento indicam que é uma doença autoimune multifatorial, na qual questões hormonais, predisposição genética e alterações no sistema imunológico desempenham um forte papel. Sendo assim, é uma condição que se desenvolve, não que se transmite.
Há cura para o líquen escleroso?
Infelizmente, por se tratar de uma doença rara, não há muitos estudos publicados e uma possível cura ainda não foi encontrada; o fato de ser uma doença autoimune aumenta as dificuldades nesse sentido.
O líquen escleroso é considerado uma condição crônica, que pode durar a vida inteira ou alguns anos. Atualmente, o tratamento mais utilizado é a aplicação de pomadas corticoides, que reduzem inflamações e atuam diminuindo a resposta imunológica.
Pode parecer contraditório, afinal de contas, se a resposta imunológica for reduzida, a doença vai piorar, não? No caso das doenças autoimunes, como o líquen escleroso, não!
As lesões características do líquen surgem pois a resposta imune está em uma atividade super intensa, acima do normal. Sendo assim, as células imunológicas acabam por agir sobre o próprio corpo, atacando inclusive células saudáveis. Quando diminui-se essa atividade com os corticóides, diminui-se também as lesões. É um processo bastante comum nas doenças autoimunes de maneira geral, como psoríase e lúpus, por exemplo.
Líquen escleroso não é sinônimo de má qualidade de vida!
Mesmo que não haja uma cura definitiva, a intervenção medicamentosa aliada à estratégias de alívio dos sintomas é uma combinação que irá promover muito mais bem-estar e conforto!
Para aliviar os sintomas, no caso de líquen escleroso, recomenda-se o uso de produtos hidratantes que irão auxiliar na prevenção de fissuras e alívio das coceiras, além de evitar que as lesões se ampliem. Vale ressaltar a importância do acompanhamento médico durante todo o tratamento, inclusive para orientar-se sobre o uso de novos produtos.
Também é importante o uso de produtos específicos para a higienização da região íntima, que limpem adequadamente sem agredir a pele, uma vez que ela já está sensibilizada.
O Sérum Íntimo 12 em 1 da Dita Cuja foi formulado especialmente para promover intensa hidratação e regeneração da pele da região íntima, enriquecido com ativos que acalmam e ajudam na cicatrização celular. Com testes dermatológicos e ginecológicos, é um super aliado na busca por mais conforto íntimo.
Já a Espuma de Higiene Sensitive promove uma limpeza gentil, sem ressecar e sensibilizar a pele, desenvolvida para reduzir qualquer sintoma de ardor ou irritação. Ela possui o pH regulado e compatível com o fisiológico, além de também possuir compostos cicatrizantes e calmantes, como o extrato de romã e a calêndula.
Embarque com a Dita Cuja nessa jornada em busca de alívio e bem-estar íntimo! Afinal de contas, cuidar da dita cuja é cuidar do corpo todo! ✨🧡
Referências:
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COELHO, Weber Soares; DINIZ, Lucia Martins; SOUZA FILHO, João Basílio de. Líquen escleroso e atrófico: relato de dois casos de apresentação atípica. Anais brasileiros de dermatologia, v. 81, p. S297-S300, 2006.
Chung ASJ, Suarez OA. Current treatment of lichen sclerosus and stricture. World J Urol. 2020 Dec;38(12):3061-3067. doi: 10.1007/s00345-019-03030-z. Epub 2019 Dec 5. PMID: 31807846.