A menopausa e o climatério são períodos da vida que toda mulher irá participar em algum momento! Mas sabia que, apesar de serem utilizados como sinônimos, climatério e menopausa são termos que expressam condições diferentes?
- O climatério: é o estágio de transição entre a fase reprodutiva, quando a mulher ainda menstrua, e o início da fase não reprodutiva, momento em que ocorre a última menstruação. É nesse período em que ocorre a diminuição gradual do estrogênio e da progesterona, o que ocasiona alterações na intensidade e constância dos fluxos menstruais. Vale ressaltar que as mulheres climatéricas nem sempre irão apresentar aqueles sintomas tão conhecidos, como as ondas de calor, distúrbios de sono, ressecamento vaginal, entre outros.
- A menopausa: se inicia a partir do momento em que ocorre a última menstruação da mulher. Já não há mais ovulação e é nesse momento em que ocorrem sintomas em maior intensidade. É muito comum que ocorra a atrofia vaginal, além da diminuição da lubrificação e aumento do pH dessa região, entre outras alterações fisiológicas. É importante destacar que todas essas mudanças podem ser amenizadas. Falaremos disso mais adiante!
Por que a menopausa ocorre?
Cientificamente, ainda é um mistério, acredita? Não se sabe exatamente o porquê, apenas que com o passar dos anos o ovário perde a maioria de seus folículos (estruturas que guardam os óvulos, os quais amadurecem a cada ciclo menstrual e, quando não fecundados, são eliminados pelo corpo através da menstruação) e então a mulher, em um dado momento, para de ovular e de menstruar.
Um fato sobre os folículos é que toda mulher já nasce com sua reserva ovariana prontinha. Ao contrário dos homens, que produzem espermatozoides diariamente, nós mulheres temos armazenados todos os folículos, formados quando ainda estávamos no útero de nossas mães. Esses folículos serão liberados mensalmente, desde a primeira menstruação até a última; estima-se que até os 35 anos, uma mulher já tenha liberado naturalmente em média cento e vinte mil folículos. Isso acontece pois a cada ovulação, são liberados muitos desses, apesar de apenas um óvulo ser formado ou, em casos raros, dois ou mais. Inclusive, uma curiosidade legal sobre essas estruturas se dá quando percebemos que, quando nossas avós maternas gestavam nossas mães, os folículos que viriam a dar origem a nós já estavam prontinhos dentro do bebê que viria a ser nossa mãe. Incrível, né?
Como ficam os hormônios na menopausa?
Uma vez que o número de folículos diminui progressivamente e não podemos produzi-los, a menopausa é inevitável. Vamos entender mais um pouquinho de como funciona esse processo hormonalmente?
Quando o número de folículos é baixo, acontece a seguinte reação em cadeia: diminuição da presença dos hormônios: FSH (folículo estimulante) e LH (luteinizante), que são responsáveis pelo processo de maturação dos folículos e pelo estímulo do estrogênio e progesterona. Como o estrogênio e a progesterona não são estimulados, acabam por diminuir também. E é então que surgem os sintomas da menopausa:
- Pela diminuição do estrogênio: ondas de calor, ressecamento vulvar e vaginal, distúrbios de sono, enfraquecimento dos ossos.
- Pela diminuição da progesterona: infertilidade, irregularidades no ciclo menstrual (até que ele acabe), alterações no peso e sensação de cansaço constante.
Certo, então como lidar com os sintomas da menopausa?
Apesar de ser inevitável, a menopausa não deve ser vista como um marco triste ou de desvalorização da mulher. Apenas marca uma nova fase da vida e deve ser encarada como tal. Para isso, é necessário adaptação às mudanças que surgirão. Aqui vão algumas sugestões da Dita que certamente irão de auxiliar a passar por esse processo com muito mais leveza:
1- Faça exercícios físicos.
Tenho certeza de que você já deve ter ouvido isso diversas vezes durante a vida, em inúmeras situações. Mas a verdade é que a atividade física é o clichê necessário. E passa a ser ainda mais imprescindível durante a menopausa. Vem que a Dita te explica porque:
- A atividade física irá promover o aumento dos níveis de estrogênio, que nessa fase estará mais baixo, como vimos anteriormente. Esse hormônio irá ser um grande aliado, pois proporciona melhora da lubrificação natural, diminuindo a sensação de ressecamento; favorece o aumento da libido, que poderá estar mais baixa nessa fase; além de atuar na prevenção da osteoporose, pois age diretamente no fortalecimento dos ossos.
- Além disso, manter-se ativa irá diminuir os riscos de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, que são mais altos após a menopausa.
Que fique claro você não precisa fazer uma super atividade física, levantar pesos na academia ou correr loucamente no crossfit, se não quiser. Apenas precisa movimentar seu corpo! Uma caminhada diária, aulas de dança ou ioga já irão de auxiliar muito na adaptação a essa nova fase da vida. Além disso, manter um consumo de água adequado e uma alimentação equilibrada são práticas que promovem benefícios em todas as fases da vida, incluindo a menopausa.
2- Busque formas de reposição hormonal
Primeiramente, consulte sua ginecologista. Ela irá analisar seu caso e te indicar o melhor tratamento. Existem duas formas de reposição hormonal: natural e sintética. A primeira se baseia no uso de ativos naturais, seja por ingestão de chás ou de manipulados (ou outras formas de contato), que irão promover o aumento do estrogênio e da progesterona. Alimentos muito utilizados são: chás de amora, de cimicífuga e maca peruana, além de aumentar o consumo de soja.
Já a reposição hormonal sintética é feita através de fármacos, mas deve ser muito bem analisada, uma vez que possui efeitos colaterais. Geralmente é mais indicada para mulheres que tiveram a chamada menopausa química, quando a interrupção do ciclo é provocada pelo uso de medicamentos e também a menopausa cirúrgica, advinda da remoção dos ovários.
3- Pratique ginástica íntima
Também conhecida como pompoarismo ou fisioterapia pélvica, é uma prática que consiste em trabalhar a musculatura do assoalho pélvico/períneo. Esses exercícios irão combater a atrofia vaginal, sintoma muito comum da menopausa; além de melhorarem a produção da lubrificação natural e combater a incontinência urinária.
4- Utilize produtos que cuidem especificamente da sua região íntima!
Os sintomas na menopausa não são uma sentença de baixa qualidade de vida! Busque produtos que auxiliem sua adaptação a esse novo estágio, sem tabus! Pomadas de uso interno e lubrificantes serão ótimas para lidar com o ressecamento vaginal e manter a atividade sexual prazerosa. Opte também por sabonetes que respeitem a flora natural e a sensibilidade da região íntima, além de hidratantes que cuidem do ressecamento da vulva e diminuam as irritações externas.
Aqui na Dita Cuja, nós temos o compromisso de desenvolver produtos naturais, embasados cientificamente, visando promover o bem-estar íntimo de todas as nossas clientes nas diferentes fases da vida! ❤
Nosso sérum íntimo 12 em 1 possui óleos de rosa mosqueta e melaleuca, poderosos regeneradores, junto dos óleos de abacate e coco, que irão promover uma intensa hidratação e amenizar a sensação de ressecamento da vulva, promovendo também melhora de irritações e coceiras. Lembrando que seu uso é apenas externo!
Já nossa espuma íntima irá proporcionar uma limpeza suave, além de auxiliar a regular o pH da região, mesmo diante as inúmeras mudanças fisiológicas, pois é regulada pelo vinagre orgânico de maçã. Além disso, o ácido hialurônico em sua composição irá ajudar a manter a sua ppk protegida e com a flora equilibrada.
E claro, é importante lembrar de que o cuidado mental é super essencial nesse momento. Passar por mudanças é desconfortável em todas as fases da vida, mas a menopausa infelizmente é comumente associada à aspectos negativos. No entanto, saiba que seu valor apenas aumenta com a experiência que adquire ao longo da vida! Vem com a Dita nessa jornada de se olhar com mais carinho e amor. ❤