Vulvite, vulvovaginite e vaginose: o que são? Como tratar e prevenir?

Vulvite, vulvovaginite e vaginose: o que são? Como tratar e prevenir?

Quando se fala em saúde íntima, termos como vulvite, vulvovaginite e vaginose podem surgir, e nem sempre fica claro o que cada um significa. Embora pareçam semelhantes, essas condições afetam diferentes partes da região íntima e têm causas variadas. Vamos entender melhor o que são, como tratá-las e, claro, o que você pode fazer para prevenir!

Primeiramente, vamos explicar o significado de cada uma:

  • Vulvite: É uma inflamação da vulva, que é a parte externa dos órgãos genitais femininos. A vulvite pode ser causada por alergias, irritações devido ao uso de produtos inadequados, roupas apertadas e de tecidos sintéticos, ou até por infecções. Sintomas comuns incluem coceira, vermelhidão e inchaço na área vulvar.
  • Vulvovaginite: Aqui estamos falando da inflamação na área vulvar e vaginal. Ela pode ter diferentes causas, incluindo infecções fúngicas (como a candidíase), bacterianas ou até desequilíbrios hormonais, como ocorre na menopausa. Pode ser desencadeada pelo uso de produtos alergênicos, com fragrâncias, pH inadequado, roupas sintéticas e pelo uso da ducha vaginal. Os sintomas variam, mas podem incluir corrimento anormal, coceira e desconforto na região vaginal.
  • Vaginose Bacteriana: Já a vaginose bacteriana tem uma causa bem específica: um desequilíbrio da microbiota vaginal, em que a quantidade de Lactobacillus é reduzida e a quantidade de bactérias como a Gardnerella vaginalis aumenta. Isso causa sintomas como corrimento acinzentado e um odor fétido. É importante lembrar que, apesar de ser uma infecção bacteriana, a vaginose não é considerada uma infecção sexualmente transmissível.

E quais as diferenças entre elas?

A principal diferença entre essas três condições é a área afetada e a causa.

  • Vulvite envolve uma inflamação na parte externa da genitália (vulva).
  • Vaginite refere-se à inflamação da vagina e pode ser causada por diferentes agentes (fungos, bactérias ou até irritações).
  • Vaginose bacteriana é um tipo de infecção causada por um desequilíbrio de bactérias na vagina, sem necessariamente envolver inflamação intensa.

Quais são as opções de tratamento para essas condições?

O tratamento de cada uma dessas condições vai depender da causa específica. Primeiro de tudo, deve-se evitar agentes irritante e alergênicos, como sabonetes e lubrificantes inadequados para a região íntima. Opte por calcinhas de algodão, evitando tecidos sintéticos e roupas apertadas.

Caso a vulvite e a vulvovaginite sejam oriundas de uma infecção, como a candidíase, é importante que ela seja tratada de forma adequada, juntamente ao médico especialista.

Já em relação à vaginose bacteriana, o tratamento é feito com antibióticos, geralmente em comprimidos ou gel vaginal. Mesmo que os sintomas desapareçam sozinhos, é importante tratar a vaginose para evitar complicações, como um maior risco de infecções mais graves.

Agora que entendemos o que é cada uma e quais as suas causas, vamos falar de prevenção?

Existem alguns hábitos simples que podem ser incorporados na sua rotina de cuidados íntimos e eu vou te contar quais são:

  • Cuidados com a higiene íntima: opte por produtos de higiene íntima que respeitem o pH e a microbiota vaginal, evitando sabonetes com fragrâncias. A região íntima é delicada e merece um cuidado especial.
  • Roupas confortáveis: Roupas muito apertadas e tecidos que não deixam a pele respirar, como lycra ou poliéster, podem favorecer irritações e deixar o ambiente úmido e propício para a proliferação de fungos. Prefira roupas íntimas de algodão.
  • Evite duchas vaginais: Embora a prática ainda seja comum, as duchas vaginais podem alterar o equilíbrio natural da microbiota vaginal, favorecendo infecções e irritações.
  • Cuidado com os produtos: Certifique-se de que os produtos que você usa, como lubrificantes, absorventes ou sabonetes íntimos, sejam testados e formulados especialmente para respeitar a saúde íntima feminina.
  • Visite o ginecologista regularmente: Check-ups regulares são fundamentais para detectar qualquer alteração na sua saúde íntima e garantir um tratamento adequado.

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Cuidar da saúde íntima é um ato de autocuidado, e estar atenta aos sinais que o corpo dá é essencial. Se você sentir algum desconforto persistente, não hesite em procurar orientação médica. A prevenção, combinada com produtos adequados e hábitos saudáveis, pode fazer toda a diferença no seu bem-estar!

Até a próxima! Cuide-se bem! 🌸

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