Vou reforçar algo que talvez nunca tenham te contado: sentir cólicas fortes não é normal. De jeito nenhum. Infelizmente, já estamos acostumadas a sentir dores e ouvir falas como “faz parte” ou “é assim mesmo, mulher sofre”. No entanto, não deve ser assim.
Tenho certeza de que em todas as outras esferas da vida, você considera a dor como um alerta e um aviso do seu corpo de que algo não está ok. Se algum dente dói, você vai ao dentista. Se o estômago fica dolorido, você examina. Por que então tratar cólicas fortes como algo normal? Confie no seu corpo, se algo parece errado, investigue!
Uma das doenças mais comuns associadas à cólicas fortes é a endometriose. No blog de hoje, vamos falar sobre porque ela ocorre, quais são os fatores que influenciam e como cuidar!
Primeiramente, ainda não se sabe exatamente porque a endometriose surge, apesar de se saber como ela ocorre: durante a menstruação, parte da camada do endométrio que está sendo descamada não é expelida e vai em direção a outras áreas do corpo, como região abdominal ou ovários. As células não expelidas se multiplicam nessas áreas, podendo causar cólicas extremamente doloridas, desconforto durante as relações sexuais e até mesmo infertilidade. Estudos apontam que fatores genéticos, hormonais e questões ligadas ao sistema imune podem influenciar no seu desenvolvimento.
Clinicamente, as cólicas normais recebem o nome de dismenorreia primária (que acontece devido às alterações do período menstrual). Já as cólicas que acompanham os casos de endometriose são chamadas de dismenorreia secundária (que acontecem justamente em decorrência de alguma disfunção na região uterina) e podem ser bastante dolorosas e incapacitantes. Por isso, procure ajuda caso você sinta que algo não está ok; não é natural sofrer horrores durante a menstruação, viu?
Inclusive, medicinas orientais como a ayurveda orientam que um dos principais indicativos de que a saúde da mulher está equilibrada é ter períodos menstruais tranquilos. Se eles estão dolorosos, significa que algo não está em harmonia no corpo!
É claro que sentir um pouquinho de dor durante a menstruação é normal. Afinal de contas, o endométrio está sendo descamado, o útero sofre com pequenas contrações... E existem ainda todas as alterações hormonais que acompanham esse período. Assim, é normal se sentir indisposta ou irritadiça, querer mais um descansinho <3.
Para cuidar da endometriose, o tratamento médico é indispensável. Seu(a) médico(a) saberá te orientar da melhor forma possível. Atualmente, existem várias condutas possíveis para o tratamento da endometriose, como cirurgias, supressão ovariana ou uso de anticoncepcionais para melhorar dor durante a menstruação, nos casos de endometriose leve.
E claro, para ajudar a tornar o período menstrual mais tranquilo, autocuidado é essencial <3. A começar com uma rotina de higiene suave, as Espumas Naturais da Dita Cuja irão proporcionar uma limpeza agradável sem agredir ou ressecar a pele, tão sensível nesse momento, além de auxiliar a regular o pH da região íntima.
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Referências:
NÁCUL, A. P.; SPRITZER, P. M.. Aspectos atuais do diagnóstico e tratamento da endometriose. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, v. 32, n. 6, p. 298–307, jun. 2010.
QUINTANA, Larissa Martins et al. Influência do nível de atividade física na dismenorreia. Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde, v. 15, n. 2, p. 101-104, 2010.
RODRIGUES, Ana Cláudia et al. Dismenorreia em adolescentes e jovens adultas: prevalência, factores associados e limitações na vida diária. Acta medica portuguesa, v. 24, p. 383-88; quiz 389-92, 2011.
ALVES, Thais Piola et al. Dismenorreia: dianóstico e tratamento. Revista Científica da Faculdade de Educação e Meio Ambiente, v. 7, n. 2, p. 1-12, 2016.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Biblioteca Virtual em Saúde, 2022. Endometriose. Disponível em: < https://bvsms.saude.gov.br/endometriose/#:~:text=Endometriose%20%C3%A9%20uma%20modifica%C3%A7%C3%A3o%20no,multiplicar%2Dse%20e%20a%20sangrar. />. Acesso em: 09 de outubro de 2023